sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ECONOMIA SOLIDÁRIA DE PONTA EM RESERVAS EXTRATIVISTAS



1.

UM MILHÃO DE AMIGOS QUEREM SALVAR DA AMAZÔNIA [será?]

Enviado por: "Jose Varella" jotazeka@gmail.com                 

Qui, 18 de Ago de 2011 9:39 am

há um mistério misterioso nesse cenário amazônico assombroso:
§ dum lado a turma dos DESENVOLVIMENTISTAS puxam o correntão do corte raso, madeira vem abaixo e haja devastação: quando acaba tal "desenvolvimento" caboco fica na mão, entregue ao bang-bang latifundiário com seus testas de ferro no comércio internacional e na política, diz-que, nacional... §
na contramão, estão os salvadores do verde que te quero verde com santuário ecológico, os protetores de sempre cujos PROTETORADOS em África, Ásia e Oceania deviam deixar quilombolas, índios, cabocos e toda mais humanidade extrativista tradicional de barbas de molho...
no meio do bafafá do INFERNO VERDE versus PARAÍSO ECOLÓGICO os filhos do LIMBO [índios, quilombolas, cabocos, etc e tal] mais perdidos de que cego em meio a tiroteio... Fala sério!
Salvar a Amazônia contra quem, cara pálida? Os predadores históricos que ainda não acabaram de sugar as veias abertas da América Latinas? Os novos capitalistas herdeiros e descendentes dos velho piratas de antigamente?
Era melhor, então, 25 milhões de amazônidas unidos gritar SALVE-SE AMAZÔNIA!!!
Eis que, na verdadeira verdade, o seringueiro Chico Mendes deu o grito de indepenência e morte das populações tradicionais, lá em Xapuri, no Acre! E o grito de Chico reboou até no exterior... Um tiro assassino matou Chico mas não calou a sua voz, reproduzida por mil, um milhão de vozes... Tal qual, Chico Mendes no Nordeste brasileiro mataram Margarida Maria Álves pelo grande "crime" de ser ela professora de homens e mulheres sem terra e querer erradicar a miséria e a fome acando junto o ANALFABETISMO POLÍTICO...
Que perigo enorme, tanto para exploradores do trabalho escravo tanto para biopiratas fantasiados de cavalo verde de Troia com sabe deus quanta tramoia, pra deixar a brava gente brasileira no mato sem cachorro?
Por acaso, Marajó (na Resex Terra Grande - Pracuúba) a 6 de agosto deu-se o encontro das Resex da Amazônia... Ah! Se o grito de Chico, do Acre conquistado pelo gaúcho Plácido de Castro com seus seringueiros do Nordeste enganados pelos bancos e casas aviadoras com os barões da Borracha, fosse traduzido pela PEDAGOGIA AGRÁRIA de Margarida Maria...
Quem dera, Norte e Nordeste povoado de cabra-da-peste partissem firmes para o EMPATE da empulhação da Amazônia! Então, a Resex Mapuá recobraria a memória do 27 de Agosto com a PAZ DOS NHEENGAÍBAS... E a Resex Terra Grande - Pracuúba, vizinha de Muaná, apagaria da estória da "data magna" mentirosa do 15 de agosto; soerguendo em lugar dela o heroísmo de 28 de Maio, quando o Pará por decisão de sua gente aderiu à Independência do Brasil...
Claro, com tantos amigos protetores a querer salvar o meio ambiente, não sobra espaço pra gente "rebelde", que nem nheengaíbas, ajuricabas e cabanos, meus manos!
o negócio é derrubar madeira a preço de banana, ou deixar floresta em pé pra fornecer perfumaria a bacanas que nem na estória do perfume Chanel nº 5, em cuja fórmula "amazônica" entra alienação da mais valia e trabalho escravo dos piores. §
mas, é VERDADE reservas extrativistas e assemelhadas são ou devem ser com URGÊNCIA unidades socioambientais de PRODUÇÃO ecológico-econômica autogestionárias, sem medo de ser feliz e ponta de lança da ECONOMIA SOLIDÁRIA integrada a grandes empresas responsáveis. Por que não? §
VEJA ESTA NOTÍCIA QUE A "GRANDE IMPRENSA" não deu com o destaque ECONÔMICO merecido http://g1.globo.com/platb/natureza-maryallegretti/ -- 

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