terça-feira, 5 de abril de 2011

DAR VOZ AOS QUE PEDEM SOCORRO

 Com testemunho da Ciência  [ http://www.marajoara.com ], da Literatura [ http://www.dalcidiojurandir.com.br ] e da Museulogia [ http://www.museudomarajo.com.br ] sabe-se que o Brasil se tornou responsável perante a Humanidade pela conservação e desenvolvimento cultural da mais antiga civilização neotropical na Amazônia: a denominada "Cultura Marajoara" de 1500 anos de idade.


Claro está, que este raro recurso regional deve ser nacionalizado e bem usado no intercâmbio internacional do País, não apenas para deleite da elite e exclusividade acadêmica. Mas, o empoderamento da CULTURA MARAJOARA pela "criaturada grande de Dalcídio" passa, necessariamente, pela presença e compromisso permanente do IBRAM com a obra de Giovanni Gallo; e conjuntamente do MEC e MINC com a popularização da literatura de Dalcídio Jurandir. Ou seja, não é para tirar a CULTURA MARAJOARA da ruína e ostracismo e colocá-la numa redoma de veneração que nós estamos batalhando há tanto tempo. Mas, sim para preparar o repatriamento da cerâmica que se acha no estrangeiro como forma de cooperação Norte-Sul contra a pobreza e a devastação ambiental. Para a Biodiversidade e a Diversidade Cultural ser contempladas como as duas faces da mesma moeda. Deste modo, o Nilo amazônico e o Amazonas nilótico poderão contar com a Reserva da Biosfera Marajó-Amazônia (cf. art. 13, VI, parágrafo 2º da Constituição do Estado do Pará) como um campus magnífico da Universidade da ONU! 

Por que os brasileiros deixariamos perder o direito de primogenitude da ecocivilização neotropical do Brasil em troca de um precário "prato de lentilhas" representado pelo modelo exportador de matérias-primas, energia e mão-de-obra barata? Pois levantar a bandeira da milenar CULTURA MARAJOARA é como abrir uma senha para inclusão socioambiental das populações amazônicas no desenvolvimento nacional.

Entretanto, esta cultura pré-colombiana não é a única nem deve se sobrepor às demais culturas amazônicas, tais como a Cultura Tapajônica, Maraka e outras. Ela também não é mais antiga do que sítios arqueológicos de pintura rupestre, a exemplo de Paytuna (Monte Alegre), Serra dos Martírios (Carajás) e outros. Mas, inegavelmente a Cultura Marajoara - dispersa em diversos museus famosos em Paris, Londres, Nova York, Estocolmo, Roma, São Paulo, Rio de Janeiro e Belém, conforme a obra "Cultura Marajoara" de Denise Schaan, editada pelo SENAC, São Paulo, 2010 - tem reconhecido valor artístico e científico ao mesmo tempo.


Graças às mais recentes pesquisas elaboradas por Anna Roosevelt e Denise Schaan pode-se hoje confirmar que a combativa diretora do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Heloísa Alberto Torres, em 1937, teve inteira razão em considerar os sítios arqueológicos da ilha do Marajó o mais importante patrimônio material pré-colombiano do Brasil.


Se este fato, por si só, justifica o movimento em curso; todavia acresce ainda a circunstância socioambiental e antropológica notável de as atuais populações tradicionais do arquipélago do Marajó - em fase preparatória para candidatura à UNESCO como reserva da biosfera no programa multilateral "O Homem e a Biosfera" (MaB) - ser remanescentes das mais antigas populações da foz do maior rio da Terra, o Amazonas. As quais, sem dúvida, pelo menos foram contemporâneas ao povo de arquitetos, engenheiros e artistas nativos dos chamados "tesos" da ilha do Marajó: verdadeiras aldeias e necrópoles sobre campos alagados, fazendo admiração em contraste à pobreza das palafitas e vilas decadentes; como se pode ver na arte de resistência marajoara no MUSEU DO MARAJÓ, em Cachoeira do Arari.


A resistência marajoara dá provas de um povo que sempre lutou por sobreviver e existir face à conquista colonial e humilhação da ocupação estranha! Meio milhão de brasileiros calados pela marginalização e o analfabetismo de metade da população estende a mão à caridade pública. Quando possui uma riqueza incomparável como esta, capaz de motivar auto estima pela educação patrimonial para o desenvolvimento sustentável.


São diversos os estudos acadêmicos sobre a geologia, botânica, etnologia, sociologia, arqueologia, etc. referentes ao Marajó. Mas, é verdade que a brava gente marajoara sem a qual não se poderia jamais realizar a civilização que aí seencontra neste mosaico do trópico úmido planetário; permanece exilada em sua própria terra.


Esta gente precisa da sua voz e da sua assinatura nesta Petição Pública. Esta é a hora de saber quais são os verdadeiros AMIGOS DO MARAJÓ!!! O seu nome não pode ficar de fora. Por isto...

Caro(a) Amigo(a),

Por favor ajude a divulgar o abaixo-assinado «"Dia da Cultura Marajoara e tombamento no patrimônio nacional".». A melhor maneira de o fazer é informar seus amigos que ele existe.


Envie um email rápido a seus amigos.

Abaixo existe um texto que pode copiar e colar em sua própria mensagem de email, para ajudar a divulgar o abaixo-assinado «"Dia da Cultura Marajoara e tombamento no patrimônio nacional".»:


Para divulgar, «Copiar e Colar» o texto abaixo em seu próprio email e enviar a seus contatos.
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Meus Amigos / Minhas Amigas,

Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado online: «"Dia da Cultura Marajoara e tombamento no patrimônio nacional".»

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8487

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que você também pode concordar.

Assine o abaixo-assinado e divulgue para seus contatos. Vamos juntos fazer democracia!

Obrigado,
José Varella

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