Um Museu no Marajó?
Quantas pessoas disseram que foi uma loucura montar um museu no meio dos campos do Marajó, ainda mais que a localidade escolhida, Cachoeira do Arari, não é conhecida e badalada como Soure ou Salvaterra, e sim bastante modesta. De fato, quando começamos, a cidade tinha um precário acesso pelo rio, não adequado para um projeto turístico deste porte.
O serviço telefônico era mais que precário, o abastecimento de água também, a energia elétrica só poucas horas por dia, e com muitos blecautes .
Para completar: falta de hotel e outras estruturas complementares, e qualquer estrutura turística. Mas o MUSEU DO MARAJÓ escolheu Cachoeira, recusando ao longo destes anos outras opções tentadoras, porque a nossa filosofia sempre foi dominada por aquele mesmo princípio: a preocupação fundamental pelo Homem, não somente como assunto de pesquisa, mas também como meta e objetivo.
A PA-154, estrada de ligação por terra de Cachoeira com a baía e as cidades de Salvaterra e Soure, não passava de um sonho. Agora, só falta um gesto de carinho do Governo para salvar o MUSEU DO MARAJÓ e garantir um futuro melhor para as comunidades da bacia do Arari.
No nosso Museu o Homem marajoara é doador e receptor. Ele é a maior fonte de informação e ao mesmo tempo o maior beneficiado.
O serviço telefônico era mais que precário, o abastecimento de água também, a energia elétrica só poucas horas por dia, e com muitos blecautes .
Para completar: falta de hotel e outras estruturas complementares, e qualquer estrutura turística. Mas o MUSEU DO MARAJÓ escolheu Cachoeira, recusando ao longo destes anos outras opções tentadoras, porque a nossa filosofia sempre foi dominada por aquele mesmo princípio: a preocupação fundamental pelo Homem, não somente como assunto de pesquisa, mas também como meta e objetivo.
A PA-154, estrada de ligação por terra de Cachoeira com a baía e as cidades de Salvaterra e Soure, não passava de um sonho. Agora, só falta um gesto de carinho do Governo para salvar o MUSEU DO MARAJÓ e garantir um futuro melhor para as comunidades da bacia do Arari.
No nosso Museu o Homem marajoara é doador e receptor. Ele é a maior fonte de informação e ao mesmo tempo o maior beneficiado.
Nesta perspectiva, o nosso Museu tem um ciclo completo:
• Nasce da comunidade,
• Cresce com a comunidade,
• E volta à comunidade.
Agora é fácil entender porque o Museu aceitou o desafio de escolher um lugar carente das infra-estruturas essenciais.
Porque assumiu o compromisso de promover estas infra-estruturas, provocando o desenvolvimento do Homem através da Cultura.
(a.) Giovanni Gallo
O MUSEU DO MARAJÓ nasceu de modo informal em 1972, na cidade de Santa Cruz do Arari. Em 1984, foi instalado no prédio de antiga indústria de extração de óleo vegetal em Cachoeira do Arari, onde permanece até hoje. (Ver +) | |
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